A Inaudita Viagem para Lixbuna

_ Trabalha!
_ Tu também, trabalha!
Assim gritavam as chefias militares de Afonso Henriques para tentar reconstruir Lixbuna que estava toda destruída, depois das últimas batalhas. O ambiente agitado demonstrava que havia muito trabalho pela frente, mas num abrir e fechar de olhos...
_ Bum! Bum!
_ Sai da frente, pá!
E instalou-se um silêncio repentino, já que todos ficaram chocados pela rápida e estranhíssima chegada de automobilistas à destruída cidade de Lixbuna.
Ficaram chocados, espantados, apavorados!
Falando a mesma língua, D. Afonso Henriques, preocupado pelo repentino silêncio, perguntou:
_ O que aconteceu?
_ Parece que apareceram objectos barulhentos estranhos nos campos, para estragarem as nossas uvinhas. _ disse um dos fidalgos.
_ Preparem o meu cavalo e a minha armadura mais preciosa, é possível que seja o inferno a vir a este mundo.
D. Afonso Henriques, no seu cavalo preto, atravessou a ponte do castelo de Lixbuna e chegou ao campo. Vinha preparado para tudo, menos para o que estava a ver : casas pequeninas, com janelas, rodas de borracha, luzes circundantes e portas de formato estranho. Ordenou um ataque do mais alto risco, com todas as armas que tinham.
A polícia pediu calma em voz alta e o rei de Portugal viu logo que a língua parecia a mesma, pelo que mandou todas as pessoas pararem. A polícia do século XX ligou às forças armadas, para contactarem o Presidente da República e avisá-lo do sucedido.
Depois de uma longa conversa, com Afonso Henriques, foi compreendida a situação, apesar de incompreensível.
Finalmente, o Presidente chegou à suposta rua Gago Coutinho, num jipe Range Rover, embrenhando-se no meio das videiras, e chegou a acordo com o rei de Portugal: deveria construir uma cidade de Lisboa mais organizada, evoluindo de forma contínua, porque, na realidade, estavam todos no século XII.
( Carlos Paulino, 8º B)
0 comentários:
Enviar um comentário