17 de fevereiro de 2012

O amor...



O amor não tem forma nem cor, não tem cheiro nem sabor. Fala-se nele, mas não se vê, só o sente quem acredita. Ele parte do valor, parte da afetividade. É realidade e, quem o tem, sente-se bem.
O amor é miudinho e cresce no coração, mas nunca vem sozinho, acompanha a paixão.
Quem o tem nunca esquece nem nunca esquecerá. Sentimento que não adormece, por algo que cá está.


João Vilela e Maria Basílio, 8ºE

O Rapaz da Borbulha

Minha querida!
Quero dizer-te algo muito importante: ADORO-TE  e quero ficar contigo.
Sei que não gostas de mim, mas eu sou doido por ti. És a flor que quero cheirar. És  a flor com a qual eu quero ficar. És bela. Adoro-te desde o primeiro dia que te vi.
Nunca tinha visto algo tão belo como tu. És a perfeição que vive no meu coração.
Somos amigos há muitos anos. Para me declarar, não tenho coragem. Aqui te digo o que sinto por ti. Se pudesse, dava-te o mundo, só para me poderes amar. Os teus olhos são como o sol, lindos e cintilantes. O teu cabelo, solto ao vento, é tão belo que não me sai do pensamento. E... há uma coisa que adoro, mais que tudo, em ti... esse teu sorriso.
Quando sorris fico no paraíso!

Amo-te!


8ºF, Tomás Foles

Carta do rapaz à rapariga ruiva...


Olá!

Todos os dias penso em ti. Estou sempre a sonhar contigo. Sempre que olho para ti, é como se o meu coração batesse tanto que até incendiasse. Fico sem palavras.

És linda como uma flor acabada de florescer no primeiro dia de primavera. O teu cabelo ruivo é o mais lindo que já vi e adoro ver-te com o teu cabelo ao vento.

Quem sabe se, um dia, não andarei com a Shakira ou a Angelina Jolie... mas só quero dizer agora que, para mim, tu és perfeita.

Com amor,
O teu amado Franzino


8º F, Maria Louro

Amor? Mas, afinal, o que é o amor?




Amor? Mas, afinal, o que é o amor?

Há pessoas que só se lembram que o amor existe no dia dos namorados mas o amor é universal, durante todo o ano, durante todas as horas, durante todos os momentos.

Amor é aquilo que sentimos quando sabemos que alguém gosta de nós pelo que somos, apesar de todos os nossos defeitos.

Amor é sentirmo-nos diferentes.

É sentirmo-nos correspondidos por alguém que amamos.

É quando os nossos pensamentos se perdem, o nosso coração palpita mais e sentimos constantes borboletas na barriga.

Amor é o que nos dá razão para levantar mais cedo, que nos faz ultrapassar barreiras, o que nos faz renascer das cinzas. É a nossa força para superar os dias maus.

E, apesar de tudo, o amor é um sentimento inexplicável.


Ana Pedreira e Carolina Vicente, 8ºE

Mas afinal, o que é “o amor”?




Um sentimento? Uma história? Uma canção que vem do fundo do coração?

Ou será que é só uma palavra, presa num mundo de onde não se consegue sair? Um mundo frio onde nada é o que parece, onde há tristeza, alegria, um mundo de sonhos, um mundo onde as pessoas caem, em que os olhares e as palavras partem corações, um mundo de onde ninguém consegue sair, nem o amor. Um mundo de palavras como esta, que se perde com o tempo e não consegue encontrar o seu caminho…

No dicionário, diz que o amor é quando alguém merece o outro. Mas será que é só isso?

Na Wikipédia diz que o amor é uma emoção de forte afeição e ligação pessoal. Mas será que isto é o amor?

Na minha opinião, o amor é tudo isto, e não só… o amor é uma palavra com vários significados, o amor é uma emoção, é quando alguém quer o bem para a outra pessoa. É uma história. Mas também é uma palavra que ficou presa num mundo frio e cruel, o nosso mundo… que faz as pessoas ficarem com o coração a bater mais rápido que um foguetão a descolar… que faz as pessoas  ficarem tristes, desiludidas, mas também tem o papel de fazer as pessoas viverem melhor e torna o mundo mais feliz e mais bonito… onde tudo é perfeito.
                                      
Catarina Edwards, 8ºE



Que será o amor?

Amor…
Não é algo que se possa descrever com uma simples frase ou gesto.

Amor…
Não é algo que se venda em qualquer supermercado.

Amor…
 Não é algo que se possa exigir de alguém.

Essa palavra AMOR que tanta gente tenta explicar, mas que não há papel ou caneta que a possa descrever.

Que será o amor?
Talvez algo profundo que vem dentro de nós…

Que será o amor?
Talvez algo que se conquista a cada dia que passa e que se vai aprendendo ao longo da vida…

Que será o amor?
Talvez um sentimento sem o qual nada em nosso redor faria sentido…

Que será o amor?
Talvez algo que nos faça sonhar, rir e voar…

Que será o amor?
Talvez algo que nos faça decepcionar, chorar e afundar…

Que será o amor?
Talvez algo que nos dê coragem para enfrentar um batalhão de soldados…

Que será o amor?
Talvez algo que nos faça erguer a cabeça naqueles momentos em que a vida parece não ter sentido…

Que será o amor?
Talvez algo que nos faça manter um sorriso nos lábios, quando só vemos escuridão…

Que será o amor?
Talvez algo que faça afastar as nuvens e ver o sol brilhar, naqueles dias de tempestade…

Que será o amor?
Talvez algo que nos leve a apreciar as coisas mais simples e banais da vida…

Que será o amor?
Talvez algo que nos leve a admirar a brisa do ar, o cheiro do mar e o gosto da terra…

Que será o amor?
Talvez algo que nos leve a saborear a carícia e o sorriso de uma criança…

Que será o amor?
Talvez algo que nunca ninguém conseguiu explicar mas que toda a gente um dia já sentiu…

Que será o amor?
Talvez algo que nos faça nascer, crescer e viver e um dia poder dizer:
- Sem ti, AMOR, não sei viver!


 8ºB
Raquel Catalão
Carolina Seixal

7 de fevereiro de 2012

O Diário do Comissário Nunes


Perante a situação tão inaudita que aconteceu naquela manhã, o Comissário Nunes, chegado a casa, escreve no seu diário... Aqui ficam algumas versões:



Querido diário,

Mais uma vez escrevo para ti... Nem imaginas, hoje tive um dia bastante estranho, precisas de saber a história toda.
Hoje, como sempre, estava sentado no carro da polícia, perto da Alameda D.Afonso Henriques, a comer os meus belíssimos donut's de chocolate. Quando dei por mim, eu, um homem cheio de classe, atrás do balcão de cervejaria Munique. Mas o pior foi explicar em processo marcial o que se estava a fazer naquelas zonas à frente de destacamentos armados.
Bem, eu acho que me escondi lá só por uma razão, beber cervejas grátis, não vejo outra explicação ou se adormeci no carro, e como sou sonâmbulo fui lá parar, ou talvez os donut's de chocolate estivessem estragados e eu quisesse mesmo ir à casa de banho, e como a vontade seria tanta, que não chegasse à casa de banho e tivesse mesmo que ir atrás do balcão... enfim, só me acontecem coisas destas, pode ser que amanhã o dia me corra melhor.
Bem, vou dormir, pode ser que quando adormeça me lembre de tudo que o aconteceu, e só vou parar de escrever porque a minha mãe está aos gritos comigo a dizer que é por isso que eu não tenho namorada, e que estas coisas dos diários são para meninas, mas pronto, ela já está velha.

Boa Noite

Horálio Migueles Nunes

Ana Gomes, 8ºE



29 de Setembro de 1984

Hoje aconteceu-me uma coisa estranhíssima!
Eu estava no meio da avenida Gago Coutinho e estava escondido atrás da cervejaria Munique! Eu não faço ideia do que estava lá a fazer!
As pessoas que me viram devem ter pensado que eu era maluco. Até agora ainda não encontrei uma explicação para o que estava a fazer muito escondido, naquele dia, àquela hora e naquele local. É que isto é mesmo muito estranho!
Isto só me acontece a mim!
O pior de tudo é que agora vou ter de contar em processo marcial o que estava ali a fazer ou então para pôr a minha imaginação a funcionar, para ter que inventar.
Bom… já que não me lembrei até agora talvez diga que estava ali com uma dor de barriga, que já não aguentava e tive que me desenrascar…

Raquel Catalão, 8ºB


Dia: 29 de setembro de 1984

Hoje aconteceu uma coisa inesplicavel. De repente olhei para o lado e vejo os meus homens todos encolhidos no chão, num estado de dormência  estranho, naquele local desconhecido. Levantei-me do chão e uma dor de cabeça assombrou-me o resto da manhã, mas continuei a dar uns passos no local de lazer e via  todos os homens que estavam lá presentes parados, alguns que levantavam as suas canecas de cerveja, já a meio, outros que ficavam sustentados pelo ar quase a cair das suas cadeiras. Voltei para trás do balcão e tentei acordar o Chefe Paulo Simões, que se encontrava anteriormente ao meu lado mas este teimava em contrariar-me . Fechei os olhos num movimento de reflexão e, como se nada passasse de um sonho todos acordaram, mas não era possivel porque se fosse um sonho não deveria estar ali.Os meus homens ficaram tão confusos quanto eu, já o mesmo não se pode dizer dos bêbados que bebiam a sua cerveja descontraidamente na cervejaria que depois reconheci como a Munique.
Agora sentado na minha secretária penso no que poderá ter acontecido para todos nós termos ido para á Munique. Admito que tinha ido lá na noite anterior, mas admito tmabém  que nunca me atreveria a beber durante horas de trabalho. E agora interrogo-me se perdi as minha convicções e fiz tudo aquilo que não haveria…

Ana Pedreira, Nº1,8ºE


 Diário, não sei o que se passa comigo… Hoje á tarde presenciei um estranho espetáculo. A polícia de intervenção, a qual chefio, juntamente com as tropas do Ralis e a companhia dos intendentes, tudo na Avenida Gago Coutinho a apontar as armas não sei para onde! Não sei o que me aconteceu, só sei que dum momento para o outro encontrei-me atrás do balcão de uma cervejaria qualquer. Este facto levou-me a pensar. O que raio estava eu a fazer ali? Imagino, com muito medo meu, que isto foi tudo uma partida. Se calhar os meus superiores tentaram ver se eu em pleno serviço começava a beber! Ai! Como pude ser tão tonto? Aposto que foi por isso que o Aurélio e o Rolão estavam lá. E o Aurélio queria tanto ver, que abandonou o carro e foi a correr para a minha desgraça. Bem, o telefone toca…
Eram o Rolão e o Aurélio. Também não sabiam de nada o que me deixou muito mais tranquilo. Acho que nós três fomos vítimas de alguma coisa, mas não sei, estou muito cansado para pensar. Vou fazer os testes de álcool para ver se bebi e depois mando-os para o processo marcial. Eles vão mudar a minha vida. Se der negativo vou fazer de tudo para sair livre do processo, se não, saio da polícia. Tenho medo, mas confio em mim e sei que nunca infringiria uma lei.

Joana Tátá, 8ºE