21 de maio de 2008

SONHAR É...


SONHAR É…


… atravessar, lentamente, simplesmente os limites de cada um. Sobrevoar delicadamente, sensivelmente os pólos, de norte a sul. Continuar uma história, vivê-la, sofrê-la, senti-la, sem lhe pôr um ponto final, como voar de nuvem em nuvem, sentindo a sua espessura a acariciar o corpo, a mente. O início não tem limite, subir até onde se descobrir, até onde se conseguir, como o céu… não há limite. Sonhar é inexplicavelmente maravilhoso... (Tatiana, 7ºF)

…libertar as asas e poder voar até ao infinito. Poder gritar e dizer “VOAR”, poder dançar como criancinhas que nunca dançaram, dar a mão e ajudar … Sonhar é ter imaginação, viver a fantasia como uma criança, sonhar acordada, a dormir… sonharmos mais alto… poder alcançar uma estrela… alcançar esse sonho… (Isabel Costa, 7ºF)

… viver a outra vida que há em nós…(Hugo, 7ºF)

…fazer com que a nossa vida tenha cor e objectivos, sonhando podemos criar ideias, palavras e fantasias para serem realizadas… (Daniel, 7ºF)

…sermos nós próprios sem medos… é esquecer o NOSSO mundo e entrar no MEU mundo onde posso ser eu sem “mas” ou “e se”… (Helena, 7ºF)

…querer e poder… é o céu não ser o limite…é voar para além do horizonte…é não ter uma placa de STOP, nem obstáculos…é conseguir ser tudo, é não ter medo do pensamento. (Filipa, 7ºF)

… atravessar as reticências da nossa imaginação. (Rui Filipe, 7ºF)

…libertar a criança que há em nós, é deixar que a imaginação more dentro do nosso ser… (Rafaela, 7ºF)

…imaginar momentos que gostaria de viver, é converter pensamentos negativos em algo de bom e dar asas à nossa imaginação. (Joana, 7ºF)

… ir para além da imaginação, é não ter fronteiras e barreiras que nos travem o dia-a-dia. Um sonho é sempre mágico porque a fantasia é tanta que tudo nos parece “cor-de-rosa”. (Bernardo, 7ºF)

…libertar as asas da imaginação, da pura fantasia… é atravessar as linhas do horizonte e despertar a criança que existe em nós. (Tiago, 7ºF)

… ter fé no que realmente nós queremos ser, é acreditar que é possível acontecer e que o podemos alcançar (José, 7ºF)

…soltar o sentimento escondido dentro de nós… (Filipe, 7ºF)

…deixar brincar a criança dentro de nós, é deixar que a fantasia nos envolva. (Rui Manuel, 7ºF)

…querer uma estrela… é caminhar de olhos fechados e ver tudo a acontecer. (Rute, 7ºF)

…atravessar as linhas do nosso pensamento e libertar a criança que existe em nós. (João Tomé, 7ºF)


… libertar a força de viver, é querer, é poder, é amar…é poder voar. Sonhar é mergulhar no fundo do oceano, descobrir tesouros… é dar continuidade ao ponto final que tentam pôr na nossa vida, é atravessar os obstáculos, as dificuldades. Sonhar é ter magia no coração. (Martim, 7ºF)

ACRÓSTICO em diálogo com o CORAÇÃO


Mas porque é que escolhes tão mal as pessoas para eu amar?
Amas quem eu mando amares e acabou-se!
Respeitinho, sim?! Fazes-me amar pessoas erradas, que não prestam!
Incrível! Uma “pessoa” faz-te amar e tu és assim!
Sinceramente, amar pessoas assim não vale a pena!
Azar o teu, tens de amar quem eu, o coração, te mandar.

Blá,blá,blá! És mesmo “totó”!
Ah, és assim ?! Nunca mais te faço amar!
Realmente … Não percebes que as pessoas que escolhes são
Todas menos as certas?
Oh, estás a chatear-me mesmo! Acabou-se.
Lá por estares dentro de mim não tens o direito!
Olha, olha. Deves pensar! Ahahah...

Foste feito para fazer sofrer as pessoas!
Então, não gostas, não te queixes.
Raramente existem corações como devem ser!
Nada a dizer. Estou farto disto!
Azar ! Escolhes as pessoas erradas.
Não escolho nada, tu é que não sabes, mas aquela que eu escolhi, é a certa!
Desculpa?! Deves estar a brincar comigo!
Espera e verás! Depois de tudo, ainda vais ser muito feliz com a pessoa que escolhi para amares!
Sim, sim! Nem amizade tenho, mas vou por ti, não vou desistir e vou lutar até ao fim! Obrigada.


Marisa Fernandes, 7ºA

Cartas com destinatários extraordinários - Bart Simpson


Alcochete, 15 de Maio, 2008

Olá, Bart Simpson: és espectacular!

Sou um grande fã teu. Para ti posso ser um simples fã reles como todos os outros fãs, mas para mim és mais que um desenho animado criado por Matt Groening. És especial. Adoro a maneira como andas de skate e és muito rebelde. Adoro isso… mas também adoro a maneira de seres. És mais que um simples miúdo de 10 anos, mas tenho uma pergunta: como é que consegues aguentar as gravações todo o santo dia?!

Eu não era capaz… também deve de ser cansativo ser “estrangulado” todos os dias pelo Homer e a tua mãe é uma mãe galinha mas com aquele penteado… hum! Para falares com ela se calhar tens de olhar bem alto! Já agora… quanto é que ela mede? Para aí uns 2.30m! Mas deves ter um peso e andas sempre com preocupações… eu digo isso porque na vida real, sempre o Milhouse te pede para brincar tu nunca podes por causa do teu tempo… gravações para aqui, gravações para acolá… Tens uma sorte!

Quem me dera estar no teu lugar, mas por outro lado é muito cansativo, mas adoro-te á mesma… e espero que o vosso programa nunca saia do ar na vida, pois é a única maneira de eu te conseguir ver…

Um Grande Abraço…

João Carlos Pereira (7º A)

Cartas com destinatários extraordinários - Música


Alcochete, 15 de Maio de 2008

Querida Música

Então como estás ? Espero que estejas bem.

Tenho algo para te perguntar, algo que não consigo perceber: como é que tu tens tantas personalidades, tantos feitios e mudas de gostos de um dia para o outro? Não leves a mal a minha pergunta, mas é verdade.
Tanto podes estar muito calminha, como podes estar aos pulos. Podes mudar um tom, podes mudar a voz. Como é que fazes isso?! De tantas mudanças, de tantos feitios, qual de todos é o teu estado preferido? Penso que no teu lugar, não conseguiria ter nenhum preferido, pois cada um deve ter um significado, certo?

Tens família? Tens amigos? Tu não sabes o quanto és importante na vida das pessoas. Olha, tu para mim, e com certeza para muitas pessoas, és das minhas melhores amigas. Não passo um dia sem ti. E quando estou a tomar banho, estás lá sempre. Estás lá quando estou contente e quando estou triste. Tu não sabes o que fazes aos corpos das pessoas. Estas ao ouvirem-te, dançam e dançam e muitas delas parecem “possuídas”. Isto que te digo é para veres bem o quanto és importante na humanidade.

Eu, pelo menos, gosto muito de ti.

Um beijinho muito especial para um dos elementos mais especiais da minha vida.
Adoro-te muito. Fica bem.

Nídia Santos (7ºA)

20 de maio de 2008

Continuar o poema

-Ó Geraldo
queres o caldo?
-Não senhor
que me escaldo

-Ó Geraldo
queres as migas?
-Não senhor
que têm formigas
.....
Alice Vieira

-Ó Geraldo
queres tarte?
-Não senhor
que me dá um enfarte.

-Ó Geraldo
queres pão torrado?
-Não senhor
que fico constipado.

-Ó Geraldo
queres batata?
-Não senhor
que me mata.

-Ó Geraldo
queres empadão?
-Não senhor
que tenho uma indigestão.

-Ó Geraldo
queres cabrito?
-Não senhor
que me põe aflito.

-Ó Geraldo
queres água?
-Não senhor
que me dá mágoa.

Diogo Barbosa
6º. F


Continuar o poema

-Ó Geraldo
queres o caldo?
-Não senhor
que me escaldo

-Ó Geraldo
queres migas?
-Não senhor
que têm formigas
.....

Alice Vieira
-Ó Geraldo
queres bananas?
-Não senhor
que têm pestanas.

-Ó Geraldo
queres bolacha?
-Não senhor
que sabe a borracha.

-Ó Geraldo
queres chouriço?
-Não senhor
dispenso isso.

-Ó Geraldo
queres pudim?
-Não senhor
que me dói um rim.

-Ó Geraldo
queres pão?
-Não senhor
estou a ver televisão.

Joana Dias
6º. H

Continuar o poema

-Ó Geraldo
queres o caldo?
-Não senhor
que me escaldo

-Ó Geraldo
queres migas?
-Não senhor
que têm formigas
.....
Alice Vieira


-Ó Geraldo
queres bolos?
-Não senhor
que isso é para tolos.

-Ó Geraldo
queres um panado?
-Não senhor
que fico enjoado.

-Ó Geraldo
queres sardinhas?
-Não senhor
que têm grainhas.

-Ó Geraldo
queres lampreia?
-Não senhor
que tem areia.

-Ó Geraldo
queres uma fogaça?
-Não senhor
prefiro uma carcaça.

-Ó Geraldo
queres uma faneca?
-Não senhor
que está careca.

Diogo Gomes
6º. H

15 de maio de 2008

Uma história que o Velho contou a Pedro...


- Pedro, vou contar-te uma história que só tu podes saber… Há muitos, muitos anos, havia uma criança, que dos seus olhos brotavam lágrimas de tristeza, tinha algo obscuro dentro de si que a impedia de sonhar…

- Então… então? Conta o resto da história – disse Pedro curioso.

- Sabes, no princípio era uma criança alegre e divertida, como todas as crianças, traquinas e rebelde. Adorava jogar à bola e correr pelos campos fora. Na Primavera apanhava borboletas só para admirar as suas cores alegres, depois libertava-as e sorria. Tinha um pai e uma mãe que lhes dava carinho… enfim, uma família normal. À noite, a mãe contava-lhe histórias de encantar que ele ouvia atentamente até adormecer. O pai saía cedo para o trabalho, mas, todos os dias antes de sair, ia dar-lhe um beijo e passar a mão pela sua testa, que ela sentia, muitas vezes, já acordada. E era assim a vida alegre dessa criança, ela sonhava ser feliz e sabia voar na sua fantasia… até que um dia…

Neste momento, o Velho parou de falar, emocionado…

- Vá, continua… estou a gostar! – exclamou Pedro.

- Um dia estava ela a brincar perto da estrada, correu atrás da bola matreira que lhe fugiu e a sua mãe, ao ver um carro que vinha veloz, em sua direcção, correu para ela empurrando-a, mas acabando a mãe atropelada, mortalmente. O seu mundo desabou, todos os seus sonhos se desvaneceram. O pai, com tanto desgosto, começou a beber e a maltratá-la, talvez tentando, inconscientemente, castigá-la pela morte da sua mulher e a criança, além dos maus tratos do pai, teve que viver com a culpa da morte da mãe. O coração ficou cheio de mágoa e o olhar apagado, olhava, agora com tristeza, os campos onde antes corria como o vento. À noite era ainda pior, fechava os olhos e já não sabia sonhar.

- E depois, o que aconteceu? – perguntou Pedro.

- Os anos passaram, essa criança tornou-se um homem triste e amargo, até que um dia… conheceu uma mulher que lhe iluminou a vida, apaixonou-se e o amor salvou-o. Essa mulher tinha ficado viúva e tinha ficado com uma criança para criar. O sol brilhou de novo, o coração ficou cheio de alegria… Os sonhos voltaram outra vez, sonhou que podia ser um novo pai para aquele menino e que era possível ser feliz novamente. E assim, durante todo o resto da vida, teve sempre sonhos lindos para concretizar. E tantos sonhos tem ainda e com a fantasia que, afinal não se perdeu, inventa histórias para te contar.

- AH!... Essa criança eras tu!!!


(Trabalho realizado no âmbito do estudo do conto «A Estrela» de Vergílio Ferreira)

Hugo Pires, 7ºF
Isabel Costa, 7ºF

13 de maio de 2008

Final alternativo para o conto "A Estrela"


E toda a gente lhe deu o silêncio que lhe pedia. Então ele disse:


-Foi o meu filho que tirou a estrela, mas eu é que a vou lá colocar a estrela.
À meia-noite em ponto, toda a aldeia estava à espera que ele a fosse colocar lá no céu.
O pai subiu à torre que era muito alta, tinha cento e um andares. O pai tinha de se deslocar até ao último andar para colocar a estrela onde pertencia. Passou por uma galinha no quadragésimo sexto andar, um cão no quinquagésimo quinto andar e quando viu um cavalo no octogésimo sétimo andar, ele colocou-se logo às suas costas, mas o cavalo estava muito velhinho, por isso só subiu três andares. No centésimo andar, o pai escorregou dum degrau e… a estrela, como tinha o poder dos sonhos, não deixou que o pai do menino morresse. A estrela salvou o pai porque sabia que os sonhos do menino iam tornar-se num pesadelo.
A estrela agarrou no pai e transportou-o ao chão. De seguida, esta deslocou-se sozinha para a sua morada no céu!


Diogo Emanuel Ribeiro, nº4

7ºF

12 de maio de 2008

Final alternativo para o conto "A Estrela"


E toda a gente lhe deu o silêncio que lhe pedia. Então ele disse:

-Obrigada, agora eu vou colocar a estrela no céu.
E Pedro estava a colocar a estrela no céu quando, de repente, a deixou cair no chão, partindo-se em “mil” bocadinhos.
Subitamente, a noite transformou-se em dia e ainda era uma hora da madrugada. Dias e dias passaram sem que houvesse noite, a população da aldeia tinha que começar a pensar numa solução.
Os habitantes daquela aldeia optaram então por recolher pedaços da estrela, que se havia partido, e quando tudo foi recolhido, começaram a colar os pedaços. No momento em que a estrela estava pronta, começou novamente a brilhar e Pedro, com ela na mão, voltou a colocá-la no céu.
A noite regressou finalmente!


Rui Silva, nº 21
7ºF

Um final diferente para o conto "A ESTRELA"



(Então ele disse:)

- Dados os acontecimentos, parece que a única pessoa a quem a estrela não queima é respectivamente a quem a roubou. Visto que essa pessoa é o meu filho, proponho que seja ele a repô-la no seu sítio.
Toda a aldeia concordou e acho que sim, que era essa melhor maneira de acabarem com aquele assunto, que não lembrava a ninguém e que eram poucos os que se preocupavam, mas que todos se queriam ver livres. Pedro ainda não tinha falado, ainda não tinha dado a sua opinião, mas, verdade seja dita, ninguém lha tinha pedido, estavam todos a decidir o que se havia de fazer, sem que ele dissesse sequer se concordava ou não. Pedro não concordava, de todo, ele não queria devolver a estrela, o sonho que ele criou e alcançou, não tinha que acabar agora. Ele queria voltar a guardar a estrela, dentro da caixa, debaixo da cama, e que a estrela estivesse sempre com ele, que fosse o segredo dele, a acompanhá-lo durante a vida e a morte. Mas agora toda a gente sabia que era ele que tinha roubado a estrela, já não era segredo para ninguém, e todos queriam que ele a devolvesse ao seu lugar. E o pai prosseguiu:
- Bom, já que todos concordam, e sem perdermos mais tempo com este assunto, será o meu filho a pôr a estrela no sítio de onde a tirou.
Pedro, mesmo não querendo, deitando lágrimas que lhe escorriam na face, não tinha outra hipótese. Pegou na estrela de lata, que brilhava muito pouco e foi subindo as escadas que lá tinham posto. Subiu até ao varão de ferro, depois até ao galo e empoleirou-se nos quatro pontos cardeais. Lá de baixo, todos observavam Pedro a subir a torre, sem se pronunciarem, limitavam-se a ver e esperar. Pedro, pegou na estrela que lhe prendia no cinto, olhou para ela serenamente e pensou que aquilo não passava de uma estrela de lata, não lhe ia servir de nada, não era aquilo que lhe daria felicidade, e com muito jeitinho voltou a colocá-la no seu sítio. Toda a aldeia aplaudiu e suspirou de alívio, para eles era um alívio ver aquele problema resolvido e Pedro voltou a descer aquela escadaria toda e regressou a casa. Como estava já, praticamente, a cair de sono não teve grandes hipóteses de matutar no assunto. Deitou-se na cama e ali ficou, até que, a certa altura, de olhos entreabertos, Pedro vê uma enorme claridade a iluminar-lhe todo o quarto. Um brilho muito intenso enchia aquelas paredes de luz, uma luz que acordaria qualquer um, Pedro olhou para aquilo com olhar diferente, não precisou de muito para verificar de onde vinha tanta luz. Tirou a caixa que estava aberta debaixo da cama e observou, durante algum tempo, contemplando a beleza magnífica de uma estrela, da Estrela, que permanecia ali intacta e luminosa, tal e qual como ele recordava que estava quando a apanhara. Rapidamente, Pedro fechou a caixa, voltou a pô-la debaixo da cama e tornou a adormecer. Aquele era e seria sempre o seu segredo.


Tatiana Pereira, nº23
7ºF