27 de abril de 2010

Um amigo desconhecido


Voar, quantas saudades eu tenho de voar.
Sentir o vento no meu rosto
Ter de volta tudo o que era meu.
Quem me dera que isso acontecesse.
Mas, infelizmente, não posso voltar atrás.

Destruíram a minha vida
Destruíram a minha alma
Roubaram a minha dignidade.
Agora, a única coisa que me resta
São memórias do que era a minha vida.

Quando eu abro os olhos e olho à minha volta
Vem algo pesado, que cai sobre mim
E me obriga a viver aqui, neste lugar de tristeza e dor
Com figuras bizarras, horrorosas e até nojentas
Que me metem medo.

E quando eu penso que não pode piorar
Vem este fumo, que arde, que me faz chorar
Lágrimas de dor e de sangue.

Mas há sempre alguém que me alegra
E traz-me conforto e segurança
Não sei quem é, pode ser um amigo ou um desconhecido
Mas, seja quem for,
Esta pessoa trouxe-me a Liberdade outra vez.


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Trabalho realizado por: Hitalo (7ºE)

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