20 de maio de 2009

Capuchinho Vermelho do Século XXI


Era uma vez uma menina de cabelos longos e doirados…
Faces vermelhas como romãs, nariz afilado e ar de rapazola!
Gostava de subir às árvores, pendurar-se nos telhados
Como os gatos de rua, reguilas e estarolas.
Usava o boné vermelho de lado pois dizia que não era cobardolas!

Certo dia, pela manhã, a sua mãe pediu-lhe que visitasse a avozinha
Que estava acamada, doente e muito velhinha.
Levou a mochila às costas, carregada de guloseimas e xaropes de encantar.
Montou-se no skate, atravessou estradas, ruas e ruelas
E lá foi ela com o seu MP3 sempre a cantarolar!

Atravessa-se um carro potente com um rapaz bem-apessoado
Que logo lhe lança piropos e pergunta-lhe para onde vai!
“- Vou visitar a velhota que mora mesmo aqui ao lado.”
“- Acompanho-te pois também mora aí o velhote.”
Sobem pelo elevador que tão apressado vai…

Saem os dois, no último, no sétimo andar…
Ele puxa-a contra o seu corpo como se fosse bailar
Mas de bailes não queria ela saber e grita até poder…
Chega à porta a avozinha que com o cajado lhe faz saber
Que ninguém fará mal à sua menina!
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(8ºF)

10 de maio de 2009

Capuchinho Vermelho Século XXI


Era uma vez, uma rapariga jovem com um chapéu vermelho, calças de ganga e uma t-shirt e uns ténis da Adidas. Chamavam-lhe Boné Vermelho, porque nunca o tirava.
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Um dia, a sua mãe disse-lhe para a Boné Vermelho ir fazer companhia à sua avó que andava muito triste, porque o seu avô tinha morrido de Gripe A. A sua mãe avisou-a dos perigos, mas a Boné não ligou.
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Quando ia a caminho da vivenda da sua avó, um homem de mau aspecto, aproximou-se dela. Ele começou a falar com ela de forma muito carinhosa, mas ela seguiu caminho. De forma discreta, o homem seguiu-a até casa da sua avó.

O homem entrou dentro da casa antes da Boné Vermelho, e tentou roubar o ouro e o dinheiro da sua avozinha, depois de a ter amarrado a uma cadeira.

A rapariga a chegar a sua casa ouviu a sua avó a pedir socorro, ela agarrou de imediato do seu telemóvel e telefonou à polícia.

Poucos minutos depois, a polícia chega e impede o homem de fugir com o dinheiro e o ouro. O homem disse para que todos ouvissem:
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- Eu só fiz isto porque estou desempregado e não tenho dinheiro para alimentar a minha família, estamos em crise!

O homem foi preso, e desde aí a Boné Vermelho passou mais tempo com a avó.

Ana Batista, Ana Carina, Isabel Pialgata e Maria João Maia - 8ºC
(actividade desenvolvida na aula de Estudo Acompanhado)

DESAFIO: CAPUCHINHO VERMELHO


Conta a história do “Era uma vez…” que havia uma menina, muito linda, que se vestia sempre com um capuz vermelho… por isso, chamavam-lhe Capuchinho Vermelho.
Um dia, sua mãe disse-lhe para levar uns bolinhos à avó, que estava doente, e vivia na floresta.
Recomendou-lhe que tivesse cuidado, que não se afastasse do caminho… mas a menina depressa se esqueceu das recomendações de sua mãe.
Meteu pela floresta e acabou por se deparar com um lobo, a quem disse ao que ia.
Todos conhecem a história… por isso, todos sabem que o lobo tentou comer a Capuchinho Vermelho e a sua avozinha, todos sabem que foram salvas pelo caçador que por ali andava, todos sabem que ficaram todos bem e felizes e que a menina aprendeu a lição e nunca mais se esqueceu das recomendações da sua mãe.


Agora… E se esta história fosse hoje… como seria?
Que cor teria o capuz da menina?... Será que ainda usaria, sequer, um capuz?
E o lobo?... Já não há assim tantos, coitados… Mas existem imensos perigos que espreitam as crianças mais incautas… Atenção…
E caçadores?... Não podemos andar aos tiros nas cidades… Mesmo nos campos, só nas épocas de caça, aos javalis e às lebres e pouco mais… que sentido faria um caçador na nossa história???
E as avozinhas?... Ainda viverão sozinhas no meio da floresta?

O que acham de reescrever a
HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO
… versão SÉC. XXI???


Imaginação decerto não vos faltará!


Florestas e espíritos e forças da mente!
Viajem pelo reino do imaginário!
Voem, amigos, sempre!

Homenagem do Dia da Mãe


Mãe, vives para me ensinar,
vives para me amar
Obrigada por nunca me deixares falhar
Obrigada por te encontrares em
todas as minhas preocupações
E me ajudares em todas as decisões
Obrigada por toda uma vida de muito amor
Garanto-te que no fim de tudo
Tudo teve o seu valor
O teu valor para mim, eu sei
Não é difícil de encontrar
Minha mãe, minha companhia
Vivo para te amar


Inês Rocha 7ºE, nº12

(actividade desenvolvida em Formação Cívica)

Mãe...


Tu és amor
Tu és meu carinho
Preciso de ti, mãe
Bem vês, sou pequenina.


Se estou perto de ti
Sinto-me feliz
A ti eu devo tudo
O coração me diz.

Que lindos olhos tens
São flores de um jardim
Eu queria ver sorrir
Para sempre ao pé de ti.

Mãe, tu me trouxeste à luz do mundo
Para eu viver com alegria
Tu me ensinaste a andar e a falar
Por isso te agradeço, minha mãe, e te canto.

MÃE, GOSTO DE TI... MINHA MÃE!


Salomé Piqueira, 7ºE
(actividade desenvolvida em Formação Cívica)

4 de maio de 2009

Procura-se uma história...


Chove…
A minha alma sente-se deprimida.
Caminho ao desalento, automaticamente, sem pensar.
Pensar para quê? Não está já tudo dito e feito?
Nem sei sentir.
Angústias desconhecidas amordaçam-me o espírito.
Socorro!
Alguém que me salve da minha mente,
Alguém que me resgate desta prisão.
Pensamentos negros, desgarrados, tresmalhados, escapam-se…
Esperem… não vão sem mim!
A ausência, a solidão, o desalento, todos os pensamentos de baixa auto estima e grande frustração se apoderam do meu corpo.
Ninguém aí?
Uma voz?
Nada?
Nada me responde…

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(Isabel Pereira)

Que situação!!!
Palavras de sofrimento, dor e desamparo.
O que leva alguém a sentir-se desta forma?
Que situações da vida nos fazem sentir o pior dos seres?
Vamos imaginar o que terá acontecido a esta pessoa que a tenha feito sentir-se tão desesperada.

1. Elabora um texto em que dês corpo e nome a esta alma desalentada e lhe dês uma vida e uma história.
Quem é?
O que lhe aconteceu?

2. Se te parecer muito deprimente, imagina a situação oposta:
Este alguém encontrou algo que o fez feliz e lhe trouxe um novo alento para continuar. O que terá sido?


Rios de lantejoulas e molhos de cometas de imaginação te inspirem!!!


Inês

Vieste do mundo da escuridão,
Rasgaste as minhas trevas,
Foste a minha luz.
Nasceste de mim como o grito
E és a minha ânsia do amanhã.
Perfeita?
Para mim,
Tu és o Universo.
Para mim,
Tudo em ti é perfeição.
Não sei de que mal padeço
Que te respiro,
Que te absorvo,
Que te tacteio,
Que te amo toda de um só travo.
És a minha paranóia,
A minha loucura,
A minha demência.
Vieste para me aquietar,
Vieste para me perder,
Vieste para me cegar.
Raios de luz,
Neblinas,
Tempestades,
Mil sóis ofuscantes…
Ninharias!

Vieste para ser o tudo,
Vieste para conquistar.
Cravaste em mim um olhar
Que me perdeu para o mundo,
Esse coitado, que te orbita.
Fruto meu,
Filha minha,
Minha alma pequenina,
Minha vida pequenina,
Como tantas vezes te chamo.
És a vida, o pensamento,
Bater de coração…
Tens o meu nas tuas mãos.
Não te explico,
Não te traduzo,
Não te comparo.
Não há palavras, não chegam…
Não há espaços, são pequenos…
Nada alcança este amor,
Nada mede o meu sentir,
Não há gramática para nós…
A tua mão pode o meu mundo,
O teu sorriso são os meus olhos,
Tu és o Sol e a Vida,
A Água , a Terra, o Mar,
Fogo e Calor… o TUDO.
.
Isabel Pereira, mãe da Inês de Matos

2 de maio de 2009

Dia da Mãe


Neste dia tão especial, as memórias ressurgem.
Vem a lembrança do nascimento dos filhos
Da alegria de vê-los cheios de saúde, perfeitos,
Destes olharem a nossa cara e sorrirem com a nossa voz
De demonstrarem o quão importantes somos
De alimentá-los durante meses a fio a peito,
De não dormir de noite e de ver televisão de madrugada,
De sentir-me tão cansada que dormia sem dar por isso no sofá.
Lembro-me das idas ao hospital e ao pediatra
Dos jogos e brincadeiras no parque do Montijo
Das idas à praia no Algarve e as brincadeiras no Picolé
De ir às compras e das birras no supermercado.
Os livros que viajavam na mão e nos seus sonhos
As primeiras palavras e a alegria de começarem a andar
A ida para o infantário e os choros dos três
A primeira vez que fomos ao cinema e comemos pipocas
As viagens para o Algarve com os gatos e agora com a cadela.
Adormecerem todos na minha cama,
À espera do pai que ainda trabalhava.
A falta de sono do Miguel que dormia no carrinho embalado pelo pé da mãe.
As confusões às refeições porque todos queriam e querem falar e o Edu não comia
As idas de comboio para o Algarve com a avó e com a mãe
A primeira viagem de barco, de autocarro e de metro...
As idas ao teatro, ao restaurante, as reuniões deles...
As idas para a escola da mãe
Todos juntos no sofá a ver televisão...
Comermos aldrabices em algum lado ou em casa ( quando o pai não está)
Cansaço, gritaria, zanga, preocupação, diálogo, beijos e reprimendas !
Que saudades que vou ter disto tudo...
Os filhos é o melhor que temos nesta vida!

( Professora Ana Martins)