No comboio ascendente,
Andava tudo à pancada,
Uns por cima dos outros
E outros sem dar por nada.
No comboio ascendente
De Portimão a Almada.
No comboio ascendente,
Vinham todos à janela,
Uns a olhar para os outros,
E os outros sem dar por ela.
No comboio ascendente
De Lisboa a Palmela.
No comboio ascendente,
Mas que grande confusão,
Uns dormindo, outros gritando,
E outros sem pedir perdão.
No comboio ascendente
De Palmela a Olhão.
( Inês e Marisa Fernandes – 8º A)
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