“ Boa tarde, estamos aqui em directo, na rádio Principal (palmas) e vamos entrevistar o maior e melhor poeta português de agora: Fernando António Nogueira Pessoa!"
Jornalista Vera: Boa tarde, como se sente por estar aqui connosco?
Fernando Pessoa: Boa tarde, é uma honra para mim estar na Rádio Principal.
J.V.: Como deve saber, é considerado um dos maiores poetas portugueses e o seu valor é comparado ao de Camões.
F.P.: Pois, não estou, nem estava à espera de conseguir um sucesso assim tão grande.
J.V. Conte-nos como foi a sua infância e o que passou para conseguir este sucesso, esta fama.
F.P. Bem…nasci em Lisboa, a 13 de Junho de 1888- dia de S. António - e passei a maior parte da minha infância na África do Sul. Fui baptizado na igreja dos Mártires, no Chiado, perto de casa (morávamos no Largo s. Carlos)
A minha infância e adolescência foram marcantes. A 24 de Julho de 1893, o meu pai morreu vítima de tuberculose (aos 43 anos) e o meu irmão Jorge morreu um ano depois, sem sequer completar um ano. Devido a tudo isso, a minha mãe viu-se obrigada a leiloar parte da mobília e mudámo-nos para uma casa mais modesta, em S. Marçal, onde infelizmente não se ouvia música, nem o som do sino da igreja dos Mártires (mas esses sons ficaram sempre na minha memória…).
J.V.: Podemos imaginar que deve ter sido muito difícil para si e para a sua mãe passar por uma fase tão complicada. Fale-nos um pouco sobre os seus estudos.
F.P.: Após o casamento da minha mãe, em 1896, vivi na África do Sul, entre os anos 1896 e 1905. No Liceu de Durban fiz os estudos secundários.
J.V.: Diga-nos que outras escolas mais frequentou na África do Sul?
F.P.: Estive durante um ano, numa escola comercial em Durban Hight School e concluí ainda o “ Intermediate Examination Arts”. (…)
J.V. :Hum…Já nessa altura redigia jornais.
F.P.: Exactamente. E em 1905, creio eu, frequentei o Curso Superior de Letras. Isso tudo quando decidi regressar e permanecer definitivamente em Lisboa.
J.V.: Foi então que decidiu montar uma tipografia e editora …
F.P.: Ai, a tal falha (cara envergonhada)…digamos que comecei por me dedicar a um pouco de tudo, à escrita, ao estudo da Filosofia, das Ciências Humanas e Políticas. ( …)”
Daniela Stahi e Joana Carvalho, 8º B
J.V.: Como deve saber, é considerado um dos maiores poetas portugueses e o seu valor é comparado ao de Camões.
F.P.: Pois, não estou, nem estava à espera de conseguir um sucesso assim tão grande.
J.V. Conte-nos como foi a sua infância e o que passou para conseguir este sucesso, esta fama.
F.P. Bem…nasci em Lisboa, a 13 de Junho de 1888- dia de S. António - e passei a maior parte da minha infância na África do Sul. Fui baptizado na igreja dos Mártires, no Chiado, perto de casa (morávamos no Largo s. Carlos)
A minha infância e adolescência foram marcantes. A 24 de Julho de 1893, o meu pai morreu vítima de tuberculose (aos 43 anos) e o meu irmão Jorge morreu um ano depois, sem sequer completar um ano. Devido a tudo isso, a minha mãe viu-se obrigada a leiloar parte da mobília e mudámo-nos para uma casa mais modesta, em S. Marçal, onde infelizmente não se ouvia música, nem o som do sino da igreja dos Mártires (mas esses sons ficaram sempre na minha memória…).
J.V.: Podemos imaginar que deve ter sido muito difícil para si e para a sua mãe passar por uma fase tão complicada. Fale-nos um pouco sobre os seus estudos.
F.P.: Após o casamento da minha mãe, em 1896, vivi na África do Sul, entre os anos 1896 e 1905. No Liceu de Durban fiz os estudos secundários.
J.V.: Diga-nos que outras escolas mais frequentou na África do Sul?
F.P.: Estive durante um ano, numa escola comercial em Durban Hight School e concluí ainda o “ Intermediate Examination Arts”. (…)
J.V. :Hum…Já nessa altura redigia jornais.
F.P.: Exactamente. E em 1905, creio eu, frequentei o Curso Superior de Letras. Isso tudo quando decidi regressar e permanecer definitivamente em Lisboa.
J.V.: Foi então que decidiu montar uma tipografia e editora …
F.P.: Ai, a tal falha (cara envergonhada)…digamos que comecei por me dedicar a um pouco de tudo, à escrita, ao estudo da Filosofia, das Ciências Humanas e Políticas. ( …)”
Daniela Stahi e Joana Carvalho, 8º B
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