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11 de dezembro de 2012

A união faz a força




A união faz a força

 Era uma vez uma família, a família Silva. Era a minha família. A minha família era constituída por mim, Mariana, pelo meu irmãozinho Duarte, com 6 anos de idade, pela minha mãe, Carla, e o meu pai Simão. Os meus pais eram bastante trabalhadores, o que causava o nosso afastamento. O meu pai estava sempre em frente ao computador, a trabalhar e a minha mãe saía de casa cedo e chegava tarde. Eu e o meu irmão chegávamos da escola e íamos logo para o quarto fazer os deveres. Quando acabávamos de fazê-los, íamos ver um pouco de TV. Na hora de jantar, quando a minha mãe chegava, comíamos sempre uma comidinha caseira. A conversa do jantar era sempre a mesma.
- Como correu o teu dia, Carla? – questionava o meu pai.
- Correu bem.  E o vosso?- perguntava a minha mãe a todos nós.
- Foi normal- respondemos eu e o meu irmão.
O meu pai falava sempre um pouco sobre o trabalho.
Os nossos dias eram sempre iguais. Tornou-se uma espécie de rotina. Sim, tornou-se uma rotina. 
Até que um dia a minha mãe comentou ao jantar que uma colega de trabalho tinha um filho que tinha um problema de saúde bastante grave. Penso que a doença era irreversível. Foi quando eu comentei:
- Bem, só espero que a mãe desse menino tenha aproveitado bem os últimos momentos com ele.
Foi aí que a minha mãe e o meu pai se aperceberam que tiveram a sorte de, eu ou o meu irmão, não termos sofrido daquela doença irreversível.
Foi a partir daí que os meus pais começaram a dar-nos carinho e muita atenção e, também, quando havia qualquer problema, estávamos todos juntos e a nossa união fazia uma espécie de barreira inquebrável. E foi assim que pude comprovar que “A união faz a força”.  

Patrícia Freitas, 7ºG

Um dom unido com outro





Um dom unido com outro

Era uma vez, por volta dos anos de 1993 e 1994, uma rapariga de 13 anos. Vivia em Lisboa com seus pais. Ela era muito especial, pois conseguia pressentir quando alguém estava mal. Era um dom mesmo muito especial e bondoso. Mas havia um problema, ela não conseguia pressentir o local onde essa pessoa se encontrava e mesmo que conseguisse nunca conseguiria ajuda-la sozinha. Então, decidiu que nunca iria usar o seu dom, apesar de lhe custar muito. Continuou, então, com a sua vida, normalmente, sem nunca usar o seu dom.
Cinco anos passaram e a rapariga completou 18 anos e tomou uma grande decisão: sair de casa dos pais e ir viver para o estrangeiro e procurar emprego. Teresa foi para França, e lá conheceu um rapaz. Também era português e tinham mais ou menos a mesma idade. Mas este rapaz tinha um grande segredo…
Um dia, quando a rapariga estava a trabalhar, alguém lhe ligou com uma notícia… a sua mãe tinha se sentido mal e estava no hospital. Logo que recebeu esta notícia, foi direta para Portugal, para ver como a mãe estava. À entrada do hospital, ligou a seu pai e ele disse-lhe onde estava. Foi ter com ele e os dois ficaram à espera de notícias da mãe.
Mais tarde, o médico chegou para falar com eles e disse que a mãe tinha tido um ataque cardíaco e que estava em estado grave. Ainda não se sabia se iria sobreviver ou não. A rapariga  passou ainda uns dias em casa dos pais, para acompanhar o processo da mãe. Esta acabou por morrer pois teve outro ataque cardíaco e não resistiu. Ela e seu pai ficaram devastados.
Ao fim de alguns meses, a rapariga voltou para França pois, apesar de tudo, tinha de continuar com a sua vida.
Quando chegou, o seu amigo esperava-a no aeroporto, de braços abertos para um abraço, que ela bem precisava. Ela desabafou com ele dizendo-lhe que, se calhar, usando o seu dom, conseguiria ter feito mais alguma coisa por sua mãe. O rapaz ficou boquiaberto por saber que não era o único a ter um dom especial. Então, contou-lhe, também, a sua particularidade: conseguir detetar o lugar onde alguém estava a sentir-se mal. Também tinha decidido nunca mais usa-lo, pois sozinho não conseguia fazer nada.
Então, a rapariga teve a ideia de juntar os seus ‘poderes’ com os dele e, assim, podiam ajudar as pessoas que precisassem. E assim foi… ao fim de alguns meses, acabaram por se apaixonar.

Provérbio -> ‘A união faz a força’

Maria B. Mendes nº17 7º G