A
união faz a força
Era uma vez uma família, a família Silva. Era
a minha família. A minha família era constituída por mim, Mariana, pelo meu
irmãozinho Duarte, com 6 anos de idade, pela minha mãe, Carla, e o meu pai
Simão. Os meus pais eram bastante trabalhadores, o que causava o nosso
afastamento. O meu pai estava sempre em frente ao computador, a trabalhar e a
minha mãe saía de casa cedo e chegava tarde. Eu e o meu irmão chegávamos da
escola e íamos logo para o quarto fazer os deveres. Quando acabávamos de
fazê-los, íamos ver um pouco de TV. Na hora de jantar, quando a minha mãe
chegava, comíamos sempre uma comidinha caseira. A conversa do jantar era sempre
a mesma.
-
Como correu o teu dia, Carla? – questionava o meu pai.
-
Correu bem. E o vosso?- perguntava a
minha mãe a todos nós.
-
Foi normal- respondemos eu e o meu irmão.
O
meu pai falava sempre um pouco sobre o trabalho.
Os
nossos dias eram sempre iguais. Tornou-se uma espécie de rotina. Sim, tornou-se
uma rotina.
Até
que um dia a minha mãe comentou ao jantar que uma colega de trabalho tinha um
filho que tinha um problema de saúde bastante grave. Penso que a doença era
irreversível. Foi quando eu comentei:
-
Bem, só espero que a mãe desse menino tenha aproveitado bem os últimos momentos
com ele.
Foi
aí que a minha mãe e o meu pai se aperceberam que tiveram a sorte de, eu ou o
meu irmão, não termos sofrido daquela doença irreversível.
Foi
a partir daí que os meus pais começaram a dar-nos carinho e muita atenção e,
também, quando havia qualquer problema, estávamos todos juntos e a nossa união
fazia uma espécie de barreira inquebrável. E foi assim que pude comprovar que
“A união faz a força”.
Patrícia Freitas, 7ºG
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