11 de dezembro de 2012

A união faz a força




A união faz a força

 Era uma vez uma família, a família Silva. Era a minha família. A minha família era constituída por mim, Mariana, pelo meu irmãozinho Duarte, com 6 anos de idade, pela minha mãe, Carla, e o meu pai Simão. Os meus pais eram bastante trabalhadores, o que causava o nosso afastamento. O meu pai estava sempre em frente ao computador, a trabalhar e a minha mãe saía de casa cedo e chegava tarde. Eu e o meu irmão chegávamos da escola e íamos logo para o quarto fazer os deveres. Quando acabávamos de fazê-los, íamos ver um pouco de TV. Na hora de jantar, quando a minha mãe chegava, comíamos sempre uma comidinha caseira. A conversa do jantar era sempre a mesma.
- Como correu o teu dia, Carla? – questionava o meu pai.
- Correu bem.  E o vosso?- perguntava a minha mãe a todos nós.
- Foi normal- respondemos eu e o meu irmão.
O meu pai falava sempre um pouco sobre o trabalho.
Os nossos dias eram sempre iguais. Tornou-se uma espécie de rotina. Sim, tornou-se uma rotina. 
Até que um dia a minha mãe comentou ao jantar que uma colega de trabalho tinha um filho que tinha um problema de saúde bastante grave. Penso que a doença era irreversível. Foi quando eu comentei:
- Bem, só espero que a mãe desse menino tenha aproveitado bem os últimos momentos com ele.
Foi aí que a minha mãe e o meu pai se aperceberam que tiveram a sorte de, eu ou o meu irmão, não termos sofrido daquela doença irreversível.
Foi a partir daí que os meus pais começaram a dar-nos carinho e muita atenção e, também, quando havia qualquer problema, estávamos todos juntos e a nossa união fazia uma espécie de barreira inquebrável. E foi assim que pude comprovar que “A união faz a força”.  

Patrícia Freitas, 7ºG

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