Estampa de Goya
Uma noite, D. Leonor, mulher de El-Rei D. João II e irmã do príncipe D. Manuel, dirigia-se para os aposentos reais, quando teve uma visão: via-se em Alcochete, com sua Alteza Real D. João II, numa largada. Um toiro viera contra si, por isso D. João II desembainhara a sua espada, cortara um bocado da sua capa vermelha e tentara tourear o boi preto.
D. Leonor não viu o resto, porque o seu sonho foi interrompido ao ouvir o seu marido que a chamou para irem dormir no leito real.
Algumas semanas depois, a corte dirigiu-se a Alcochete, como sempre fazia em algumas épocas do ano. Iam assistir às cerimónias religiosas e a uma largada, pois a vila estava em festa.
Antes do passeio pela vila, D. Leonor pediu a D. João II para que este levasse a sua espada, mas El-Rei D. João II quis saber porquê. D. Leonor pediu-lhe que confiasse nela. Então, D. João II levou a sua espada e entregou-a ao seu pajem.
Quando chegaram a Alcochete, havia uma grande feira com várias bancas de artigos para venda e muita animação: jograis, malabaristas, lutadores.
D. Leonor estava vestida com um grande vestido de brocado italiano azul e touca bordada a ouro, enquanto o rei D. João II, por cima do pelote bordado, trazia uma capa vermelha estampada de veludo.
A caminho da igreja, assistiram à largada que decorria, ao longo das ruas da vila. O pajem, que trazia a espada, conversava animadamente com as damas. Estavam todos a divertir-se, até que foram surpreendidos pelo boi que saltou as trincheiras. D. João II ordenou:
-Passai-me a espada, pajem!
Este não ouviu o pedido, porque estava atrás da comitiva
D. Leonor ficou assustada, porque na sua visão não tinha visto muita coisa, por isso disse a Sua Alteza Real:
-Cortai a capa e tentai tourear o touro!
O rei assim fez. Tentou rasgar a capa, mas não conseguia, porque o tecido era grosso e era difícil fazê-lo. Ficou em pânico e tremeu, tendo olhado para o céu, à espera de um milagre.
Felizmente, não aconteceu nada, já que o boi se desviou e continuou o seu caminho. D. Leonor ficou muita aliviada e agradecida pela coragem demonstrada pelo seu excelentíssimo esposo.
Alguns meses depois, D. João II, recordando este episódio, disse:
-Vou confiar sempre em si, minha querida rainha D. Leonor. Confiarei sempre nos seus sonhos.
João Justino, 7º B
D. Leonor não viu o resto, porque o seu sonho foi interrompido ao ouvir o seu marido que a chamou para irem dormir no leito real.
Algumas semanas depois, a corte dirigiu-se a Alcochete, como sempre fazia em algumas épocas do ano. Iam assistir às cerimónias religiosas e a uma largada, pois a vila estava em festa.
Antes do passeio pela vila, D. Leonor pediu a D. João II para que este levasse a sua espada, mas El-Rei D. João II quis saber porquê. D. Leonor pediu-lhe que confiasse nela. Então, D. João II levou a sua espada e entregou-a ao seu pajem.
Quando chegaram a Alcochete, havia uma grande feira com várias bancas de artigos para venda e muita animação: jograis, malabaristas, lutadores.
D. Leonor estava vestida com um grande vestido de brocado italiano azul e touca bordada a ouro, enquanto o rei D. João II, por cima do pelote bordado, trazia uma capa vermelha estampada de veludo.
A caminho da igreja, assistiram à largada que decorria, ao longo das ruas da vila. O pajem, que trazia a espada, conversava animadamente com as damas. Estavam todos a divertir-se, até que foram surpreendidos pelo boi que saltou as trincheiras. D. João II ordenou:
-Passai-me a espada, pajem!
Este não ouviu o pedido, porque estava atrás da comitiva
D. Leonor ficou assustada, porque na sua visão não tinha visto muita coisa, por isso disse a Sua Alteza Real:
-Cortai a capa e tentai tourear o touro!
O rei assim fez. Tentou rasgar a capa, mas não conseguia, porque o tecido era grosso e era difícil fazê-lo. Ficou em pânico e tremeu, tendo olhado para o céu, à espera de um milagre.
Felizmente, não aconteceu nada, já que o boi se desviou e continuou o seu caminho. D. Leonor ficou muita aliviada e agradecida pela coragem demonstrada pelo seu excelentíssimo esposo.
Alguns meses depois, D. João II, recordando este episódio, disse:
-Vou confiar sempre em si, minha querida rainha D. Leonor. Confiarei sempre nos seus sonhos.
João Justino, 7º B
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