Foi no dia 11 de Junho, do ano da graça de 1557, que aconteceu uma desgraça que já era esperada. O rei D. João III morreu. Toda a família real ficou bastante abalada, com esta perda, pois o filho de D. João já tinha falecido e só lhe restava um neto, o príncipe D. Sebastião. Era bastante importante que este não morresse, pois se tal acontecesse não haveria rei que pudesse reinar.
Três anos após o falecimento de D. João III, a corte ainda bastante abalada, decidiu sair de Lisboa para espairecer. Então determinou parar em Alcochete onde tinham um paço real. Como na altura ainda não havia transportes directos para a vila, a corte veio de barco até à Aldeia Galega e, depois, foi preparada uma carruagem até à vila de Alcochete.
Quando chegaram, pararam ao pé de uma bonita igreja: a igreja da Misericórdia. Com curiosidade, decidiram entrar e depararam-se com uma beleza inexplicável. Os seus olhos nunca tinham visto tal coisa: o edifício, junto ao rio, era original com os seus dois andares e o seu altar, apesar de lhe faltar ainda algumas imagens para que aquele espaço fosse mais bonito.
Foi então que avistaram uma obra de arte lindíssima: a Bandeira da Misericórdia. Toda a corte se ajoelhou em plena igreja, em frente da bandeira. Fez-se silêncio. Até que se ouviu um barulhinho ao fundo. D. Sebastião abriu os seus olhos, olhou para a sua direita e viu a sua avó, a rainha D. Catarina de Áustria, a rezar em memória do seu falecido marido. Esta bastante concentrada, murmurava:
“ Nossa Senhora do Manto, cheia de Graça, que estais no céu, protegei o meu neto de tudo o que lhe poderá vir a acontecer. Fazei com que não lhe aconteça o que lhe aconteceu a seu pai. Este meu neto é bastante importante para mim, se ele morrer não existirá ninguém para reinar no seu lugar.
Acompanhai o meu neto para todo o lado, protegei-o do mal, o olhai também por todos os meus filhos que devem estar no céu ! “
D. Sebastião não percebeu por que tanto rezava a sua avó, mas gostou de a ouvir falar assim tão baixinho. Depois de D. Catarina de Áustria e de seu neto D. Sebastião saírem da igreja, todos se dirigiram para o paço para tomarem um chá.
D. Catarina, em conversa com seu neto, D. Sebastião, comentou:
_ Príncipe D. Sebastião, tenho estado a reparar que aqui, por estes lados, existem alguns mendigos. Lá para o nosso sítio também. E com uma terra tão bonita quanto esta, acho que todas as pessoas deveriam viver bem e não viver na rua, ao frio e à chuva!
_ Vossa Alteza, também concordo consigo, como será que poderemos ajudar estas pessoas? – respondeu o pequeno príncipe D. Sebastião à sua avó, D. Catarina.
_ Penso que sim, meu príncipe, durante esta pequena conversa tenho estado a pensar e acho que poderíamos apoiar financeiramente os irmãos da Misericórdia e também ajudar os irmãos da Igreja Ermida da Nossa Senhora de Sabonha, em S. Francisco. – disse D. Catarina.
_ Concordo com Vossa Alteza, se precisar de ajuda pode contar comigo. – disse o príncipe à sua avó.
Depois de uma longa conversa e de um longo passeio, estes decidiram voltar ao paço para descansarem um pouco.
Três anos após o falecimento de D. João III, a corte ainda bastante abalada, decidiu sair de Lisboa para espairecer. Então determinou parar em Alcochete onde tinham um paço real. Como na altura ainda não havia transportes directos para a vila, a corte veio de barco até à Aldeia Galega e, depois, foi preparada uma carruagem até à vila de Alcochete.
Quando chegaram, pararam ao pé de uma bonita igreja: a igreja da Misericórdia. Com curiosidade, decidiram entrar e depararam-se com uma beleza inexplicável. Os seus olhos nunca tinham visto tal coisa: o edifício, junto ao rio, era original com os seus dois andares e o seu altar, apesar de lhe faltar ainda algumas imagens para que aquele espaço fosse mais bonito.
Foi então que avistaram uma obra de arte lindíssima: a Bandeira da Misericórdia. Toda a corte se ajoelhou em plena igreja, em frente da bandeira. Fez-se silêncio. Até que se ouviu um barulhinho ao fundo. D. Sebastião abriu os seus olhos, olhou para a sua direita e viu a sua avó, a rainha D. Catarina de Áustria, a rezar em memória do seu falecido marido. Esta bastante concentrada, murmurava:
“ Nossa Senhora do Manto, cheia de Graça, que estais no céu, protegei o meu neto de tudo o que lhe poderá vir a acontecer. Fazei com que não lhe aconteça o que lhe aconteceu a seu pai. Este meu neto é bastante importante para mim, se ele morrer não existirá ninguém para reinar no seu lugar.
Acompanhai o meu neto para todo o lado, protegei-o do mal, o olhai também por todos os meus filhos que devem estar no céu ! “
D. Sebastião não percebeu por que tanto rezava a sua avó, mas gostou de a ouvir falar assim tão baixinho. Depois de D. Catarina de Áustria e de seu neto D. Sebastião saírem da igreja, todos se dirigiram para o paço para tomarem um chá.
D. Catarina, em conversa com seu neto, D. Sebastião, comentou:
_ Príncipe D. Sebastião, tenho estado a reparar que aqui, por estes lados, existem alguns mendigos. Lá para o nosso sítio também. E com uma terra tão bonita quanto esta, acho que todas as pessoas deveriam viver bem e não viver na rua, ao frio e à chuva!
_ Vossa Alteza, também concordo consigo, como será que poderemos ajudar estas pessoas? – respondeu o pequeno príncipe D. Sebastião à sua avó, D. Catarina.
_ Penso que sim, meu príncipe, durante esta pequena conversa tenho estado a pensar e acho que poderíamos apoiar financeiramente os irmãos da Misericórdia e também ajudar os irmãos da Igreja Ermida da Nossa Senhora de Sabonha, em S. Francisco. – disse D. Catarina.
_ Concordo com Vossa Alteza, se precisar de ajuda pode contar comigo. – disse o príncipe à sua avó.
Depois de uma longa conversa e de um longo passeio, estes decidiram voltar ao paço para descansarem um pouco.
Jéssica Gomes
Nº 7 / 7º B
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