9 de maio de 2012

Minha Mãe...





Minha mãe,
minha flor tropical
que de mim
afasta todo o mal.

É graças a todas as
tuas trocas de paixão
que tu foste e sempre serás
a minha guia e salvação.
Por isso, agora, escuta mãe,
pois chega a ser sacrilégio
o quanto te amo e ainda amarei
até ao próximo milénio.

E que a tua alma,
não ouse sequer oscilar
na questão de quanto te
possa eu amar.

Olhando um prado
de malmequeres,
tão puros e brancos como a neve,
são o sinal que o futuro
chegou ou está para vir.
Em breve,
saltarei do teu colo
e rodear-me-ei deles
e cantarei assim
os meus apelos:

Mãe, agora, irei
para um mundo distante,
um mundo que sobre o sonho cante,
nas belas noites de verão.
Mas não te preocupes
pois preparada vou,
pois sem me aperceber
Já de mãos dadas ele comigo andou.

E, já sentada no prado,
pegarei um malmequer,
cujo resultado das pétalas,
já me esqueci.
Na minha mão poisaram elas
como a tua, outrora, poisou em mim.
E ao vento e as suas vozes tagarelas
a minha juntar-se-á,
para te chegar e dizer assim:
Mãe, o futuro sempre foi
igual a ti…

Joana Tátá, 8ºE (Dia da Mãe, maio de 2011)

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