Minha mãe,
minha flor
tropical
que de mim
afasta todo
o mal.
É graças a
todas as
tuas trocas
de paixão
que tu
foste e sempre serás
a minha
guia e salvação.
Por isso,
agora, escuta mãe,
pois chega
a ser sacrilégio
o quanto te
amo e ainda amarei
até ao
próximo milénio.
E que a tua
alma,
não ouse
sequer oscilar
na questão
de quanto te
possa eu
amar.
Olhando um
prado
de
malmequeres,
tão puros e
brancos como a neve,
são o sinal
que o futuro
chegou ou
está para vir.
Em breve,
saltarei do
teu colo
e
rodear-me-ei deles
e cantarei
assim
os meus
apelos:
Mãe, agora,
irei
para um
mundo distante,
um mundo
que sobre o sonho cante,
nas belas
noites de verão.
Mas não te
preocupes
pois
preparada vou,
pois sem me
aperceber
Já de mãos
dadas ele comigo andou.
E, já
sentada no prado,
pegarei um
malmequer,
cujo
resultado das pétalas,
já me
esqueci.
Na minha
mão poisaram elas
como a tua,
outrora, poisou em mim.
E ao vento
e as suas vozes tagarelas
a minha
juntar-se-á,
para te
chegar e dizer assim:
Mãe, o futuro
sempre foi
igual a ti…
Joana Tátá,
8ºE (Dia da Mãe, maio de 2011)
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